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Fiz seleção, mas não recebi resposta, e agora?

Especialista dá dicas do que pode e do que não deve ser feito após a entrevista de recrutamento
Por: Katarina Bandeira 13/03/2018 - 08:48 - Atualizado em: 13/03/2018 - 08:52
Esse momento é ideal para estudar um pouco mais sobre a empresa que você está alçando a vaga. Foto: Freepik
Esse momento é ideal para estudar um pouco mais sobre a empresa que você está alçando a vaga. Foto: Freepik

O telefone tocou e enfim você recebeu aquela tão sonhada oportunidade para participar de uma entrevista de emprego. Preparou o currículo, vestiu a roupa que achou mais adequada, chegou pontualmente e fez o possível para mostrar as suas melhores qualidades. Passadas as etapas de entrevista com o gestor, dinâmicas de grupo e tantas outras que geralmente dominam as seleções empresariais, chegou a hora de aguardar a tão sonhada resposta. Porém, nem sempre ela chega rápido como o candidato gostaria. Uma semana para quem está concorrendo a uma vaga pode parecer uma eternidade, quando que, para um recrutador são apenas sete dias. Então, o que fazer para conter a ansiedade gerada pela espera e também obter uma resposta em tempo hábil?


Para o recrutador Rodrigo Gaião, que trabalha como Tech Recruiter de uma multinacional, esse momento é ideal para estudar um pouco mais sobre a empresa que você está alçando a vaga, caso acredite que irá participar de uma próxima etapa. “Esse intervalo é um espaço no qual você pode tirar dúvidas que talvez não tenham surgido durante o processo”, explica.


Paciência é uma virtude

 

Tirar dúvidas durante a seleção é indispensável para não sofrer de ansiedade durante a espera. Rodrigo reforça que não adianta tentar adivinhar, cada processo seletivo tem seu próprio tempo para ser finalizado. “Vagas mais específicas ou volumosas podem demandar um tempo maior para o feedback. Em média, feedback de processos demoram entre uma e duas semanas”, conta.

O recrutador reforça que o que pode ajudar a manter as expectativas sob controle, além de ajudar na hora de decidir entrar ou não em contato com a empresa é alinhar o tempo previsto para o feedback. “Ao saber desse deadline, recomendo que seja enviado um e-mail entre dois e três  dias após o prazo indicado. O intuito do contato é basicamente se mostrar ainda disponível e questionar um possível status do processo”, aconselha.


Redes sociais

Em um universo em que estamos o tempo todo conectados um bom comportamento nas redes sociais pode ajudar a saber o status da vaga de interesse. Para Rodrigo é importante acompanhar a empresa e a pessoa responsável pela seleção. “Além de ficar atento a possíveis anúncios, sempre existe a possibilidade de entender se a posição continua aberta ou não”, explica o recrutador.

Mas antes de sair adicionando todo mundo em diversas plataformas, Rodrigo reforça que existem lugares específicos para o contato online. “A única rede que acredito ser válida para esse tipo de interação é o Linkedin. É importante frisar que esse contexto é profissional e deve permanecer assim enquanto durar o processo seletivo”, finaliza. Por isso, nada de sair caçando os perfis pessoais dos funcionários responsáveis pelo recrutamento.

A hora do feedback

Passado todo o momento de espera, se você não receber um resposta positiva é importante entender o que houve para que, em uma próxima oportunidade, os mesmos erros não sejam cometidos. Em vista disso, não tenha vergonha de pedir um feedback do seu desempenho no processo. “No geral os feedbacks tendem a ser mais generalistas nas fases iniciais e mais específicos no fim do processo”, explica Rodrigo Gaião.

Mas alerta para a fase do processo em que é ideal pedir um retorno sobre o desempenho. “Acho super tranquilo as pessoas que se candidataram pedirem feedback, mas é importante também entender que a reprovação sendo na fase curricular, é importante revisar se seu currículo e respostas a questionários estão alinhados à descrição da posição” completa.


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