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Dia do escritor: conheça 8 profissões que dependem da escrita

Marcele Lima Por: 25/07/2019 - 09:11
Dia do escritor/Pixabay
Dia do escritor/Pixabay

Em 25 de julho 1960, a União Brasileira dos Escritores (UBE) realizou o 1º Festival do Escritor Brasileiro. Na ocasião, o presidente da UBE, João Peregrino Júnior, e seu vice, Jorge Amado, decidam que a partir dali aquela seria a data para comemorar o dia Nacional do Escritor. Um dos objetivos da homenagem era o de exaltar a ocupação, que até então, não tinha o merecido reconhecimento. 

Nem a era digital é capaz de ofuscar a importância de quem escreve como profissão. No mundo todo há fãs de célebres escritores e livros que acabam sendo adaptados ao cinema, às séries de televisão, por conta do sucesso de venda, mesmo os que são comercializados nas plataformas de internet. Contudo, nem só os livros fazem parte do mundo desses profissionais. Conheça oito ofícios em que escrever é a atividade principal:

Escritor

Ser escritor tem a ver com dom, com vontade de contar histórias reais, fantasias, contos e ter a capacidade de fazer os leitores serem transportados para universos únicos. No Brasil, temos grandes nomes, como o próprio Jorge Amado, que ostenta clássicos consagrados, como ‘Dona Flor e seus dois maridos’; Machado de Assis, com os famosos ‘Dom Casmurro’ e ‘Memórias Póstumas de Brás Cubas’; Clarice Lispector, com sua ‘Macabéia, em A Hora da Estrela’, entre tantos outros, que precisam ser lembrados e homenageados todos os dias. 

Professor

Os professores precisam da escrita para atuarem com excelência. Muitos são autores de livros didáticos e na própria sala de aula cuidam de fazer seus resumos no quadro ou apostilas, e incentivam que muitos alunos desenvolvam o hábito pela leitura e escrita no seu dia a dia. Exemplos de docentes que têm publicações à disposição da sociedade são a professora universitária Sônia Lopes, que desenvolveu um livro de biologia, Professor Pasquale, de português, que tem diversos livros que trazem o nosso idioma como tema principal; entre tantos outros. 

Jornalista

Escrever faz parte da rotina de todo jornalista. Para noticiar os acontecimentos é preciso não ter medo das letras. Além disso, há os que fazem do ofício o descarrego para as emoções e também os que resolvem publicar livros com os textos completos de suas matérias, que foram publicados mais compactamente. Os livros reportagens são fontes de conhecimento e podem servir de material de estudo para quem pretende iniciar na profissão. Grandes nomes do jornalismo que possuem livros reportagens são Caco Barcellos e Eliane Brum. 

Redator

Ao vermos um comercial na televisão, uma matéria sendo lida em um telejornal ou programa de rádio, devemos lembrar que existe um profissional por trás de cada palavra. O redator elabora os mais variados tipos de textos voltados para o mercado da comunicação, seja nos veículos ou agências de publicidade. Para se tornar um bom profissional é preciso ser criativo e dominar recursos linguísticos para prender a atenção do público e, claro, ser “craque” no português. Os cursos que formam redatores são jornalismo, rádio e TV e publicidade e propaganda. 

Roteirista

Toda produção audiovisual precisa de um roteiro para ser realizada. Não dá para chegar e fazer tudo na hora, sem um planejamento, sem saber o que vem primeiro, qual a cena vem depois da outra. O profissional que faz tudo isso é o roteirista; ele pode criar o documento  original ou adaptar obras já existentes às necessidades de um determinada produto. Roteiros podem conter diálogos, descrições de cenas, de personagens e situações. É um trabalho que muita gente sonha. Imagine roteirizar uma história para o cinema, novela ou peça de teatro? Os caminhos são a graduação de rádio e TV, cinema e audiovisual. 

Pesquisador

Uma das habilidades que um pesquisador, de todas as áreas do conhecimento, precisa ter é saber escrever. Toda descoberta vem a público por meio das publicações dos artigos em revistas científicas, mas antes dessa etapa, há todo o planejamento, as edições, os conteúdos de direcionamento, as bibliografias, relatórios, tudo depende da capacidade de o pesquisador ser um bom escritor, para que o público interessado consiga absorver todo o conteúdo exposto nos textos. 

Tradutor

A globalização faz com que a função de tradutor seja uma das mais importantes em determinados segmentos do mercado de trabalho. Os tradutores, que em sua maioria são formados em letras, pegam textos em línguas diferentes e reescrevem no idioma solicitado. Escrever bem, da maneira que a mensagem precisa ser entendida e interpretada, faz parte do processo, uma vez que podem existir palavras em um determinado idioma e em outro não.  

Historiador

Bem como outros profissionais das Ciências Humanas, os historiadores têm que catalogar os conhecimentos para facilitar os estudos de quem for se beneficiar de suas descobertas. Todo historiador acaba sendo um escritor também, já que a história precisa ser “recontada” de maneiras distintas e colaborar para que novas surjam. O profissional pesquisa, lê e estuda, já que a matéria a que se dedica é mutável.

 

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