A UNINASSAU - Centro Universitário Mauricio de Nassau em parceria com a UNINABUCO - Centro Universitário Joaquim Nabuco promovem nesta quinta-feira (23), o debate “Ouvindo os surdos e as surdas do grupo Ser Educacional”. O evento acontece às 8h no auditório Capiba, bloco c da UNINASSAU, nas Graças.
Na oportunidade os estudantes surdos, professores, funcionários e ouvintes, irão debater sobre a inclusão dos surdos junto a sociedade. Além de discutir sobre acessibilidade e surdez no contexto da Lei Brasileira de Inclusão (acesso à informação e a comunicação. Tecnologia assistiva, direito à participação na vida pública e políticas, ciência e tecnologia).
De acordo com o coordenador de responsabilidade social da UNINASSAU e UNINABUCO, Sergio Murilo, o evento é importante para dar voz aos surdos e seus familiares. “Queremos ouvi-los e saber suas necessidades. Um dos objetivos do evento é entender as dificuldades das pessoas surdas e dos ouvintes na dificuldade de comunicação. Também vamos ter espaço para seus familiares expor as dificuldades encontradas por eles, seja na sua vida familiar, ou mesmo acadêmica, já que o sonho de muitos é chegar as Ensino Superior. Estamos aqui para acolher o surdo e seus familiares”, explicou.
Durante o evento também será debatido a inclusão dos alunos surdos na educação superior, qualificação e encaminhamento profissional com a pedagoga e mestra em ciência da educação, Márcia Elizabeth da Silva, além de políticas públicas educacionais: a importância da Libras no contexto escolar, social e familiar; educação bilingue do surdo; estratégias metodológicas em sala de aula, com o vice- coordenador de Acessibilidade da UFPE, Eduardo Cardoso.
No encerramento do evento haverá uma apresentação cultural da ONG Som da Pele, realizada pelo grupo Batuqueiros do Silêncio, composto por pessoas surdas. O grupo se apresentou no encerramento das Paraolimpíadas no RJ. O grupo utiliza uma tecnologia assistiva para que os surdos possam tocar (Metrônimo Visual). Se trata de um equipamento que emite luzes coloridas. Cada cor simboliza uma nota musical ou mesmo o tom de uma batida na alfaia.
Segundo Sergio Murillo “durante o evento iremos divulgar a realização de um amplo curso de libras para os surdos, nossos colaboradores e seus familiares. Sabemos que os familiares conseguem se comunicar, mas nem sempre pela linguagem dos sinais”, pontuou.
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