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Nossa Senhora do Carmo: rainha e intercessora para os católicos

Confira um pouco da história de Nossa Senhora do Carmo e os relatos de quem teve as orações e pedidos atendido pela padroeira
Por: Elaine Guimarães 12/07/2019 - 16:54

O dia 16 de julho é dedicado a orações e súplicas à Nossa Senhora do Carmo, que é, juntamente com Santo Antônio, padroeira da cidade do Recife. Na basílica que leva o nome da santa, localizada na área central da capital pernambucana, há missas durante os dias que antecedem a celebração em homenagem a padroeira. 

Os devotos ocupam, em minutos, todo espaço da basílica e, seja de forma silenciosa ou por meio dos cânticos, fazem seus pedidos e agradecem às graças alcançadas. Alguns fiéis colocam no altar rosas e flores amarelas, cor ligada à Nossa Senhora do Carmo. No entanto, de acordo com Frei Rosenildo Alexandre, reitor da basílica, o amarelo representa o sincretismo religioso entre o Catolicismo e o Candomblé, ou seja, entre Nossa Senhora do Carmo e Oxum, que é um orixá da religião de matriz africana. “Na verdade, a cor da nossa padroeira é a mesma da vestimenta dos Carmelitas, marrom. O amarelo tem relação com o sincretismo religioso, ao orixá Oxum do Candomblé”, explica.

Para muitos, a devoção à Santa começou na infância e passa de geração em geração. Os pedidos à padroeira são os mais diversos, vão desde um emprego, pedido de intercessão pela vida de algum familiar ou discernimento em conduzir situações cotidianas. A dona de casa Luíza Helena Inocêncio da Silva, de 64 anos, busca refúgio na Basílica do Carmo desde cedo e, após a morte do pai, passou a pedir à padroeira para que aliviasse a tristeza diante da perda. “Quando meu pai faleceu, eu chorava muito, não conseguia parar. Sempre estava aqui [basílica] para pedir a Nossa Senhora do Carmo que me ajudasse a melhorar. Pedi a Deus e a ela e estou conseguindo aceitar melhor a ausência do meu pai”, conta. 

Assim como Luíza Helena, Maria do Carmo Arruda, 66 anos, não deixa de agradecer a graça alcançada e faz questão de estar presente na celebração. “Eu orava bastante para manter meu emprego até a aposentadoria. Pedi que ela intercedesse junto ao seu filho para que isso fosse possível e consegui. Só saí do emprego para me aposentar”, relembra. 

Confira um pouco da história de Nossa Senhora do Carmo e os relatos de quem teve as orações e pedidos atendido pela padroeira do Recife: 

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