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A importância da liderança na pandemia

Janguiê Diniz - Fundador e Presidente do Conselho de Administração do grupo Ser Educacional - Presidente do Instituto Êxito de Empreendedorismo
Assessoria de Comunicação Por: 23/06/2020 - 16:15 - Atualizado em: 26/06/2020 - 16:21
Imagem mostra Janguiê Diniz
Quando as empresas tiveram que parar suas atividades presenciais, por conta da propagação do novo coronavírus, uma grande dúvida pairava no ar: como manter os empreendimentos atuantes, sem poder reunir as equipes? A saída foi o trabalho remoto, ou home office, que se tornou uma necessidade e começa a se mostrar uma nova alternativa permanente daqui para a frente. Nesse cenário de distanciamento, o papel do líder ganhou ainda mais importância, pois é ele o responsável por controlar a equipe, mantê-la unida e motivada, mesmo sem o contato físico. É preciso saber lidar com diversos fatores.
 
Um levantamento da consultoria Cushman & Wakefield, que entrevistou líderes de multinacionais instaladas no Brasil, mostrou que o home office deve passar a ser adotado como modalidade definitiva para 73,8% dos entrevistados. Uma prática que veio para ficar. Cabe, portanto, ao líder/gestor a responsabilidade de se capacitar e preparar para esse contexto. Creio que o mais importante, nesse momento, é que o bom líder saiba manter a equipe motivada e focada nas metas e nos objetivos. É preciso um trabalho permanente de acompanhamento de perto de todas as atividades desenvolvidas e das entregas realizadas. Trabalhar a distância pode dar a impressão de “moleza” e relaxamento, mas isso não pode acontecer. O gestor atento pode identificar os colaboradores que apresentam desempenho abaixo do esperado e prestar mais atenção neles.
 
É sempre necessário ter em mente que, por enquanto, ainda estamos em uma realidade de isolamento, o que pode afetar a saúde mental das pessoas. Este é mais um ponto a que o gestor deve estar especialmente, prezando pelo bem estar de seu time. Pode ser até o caso de se pensar em atividades “extra-trabalho”, como dinâmicas, rodas de conversa ou mesmo momentos de “descompressão”, em que os funcionários possam conversar, compartilhar a experiência de trabalhar a distância e isolados, enfim, desabafar. Nunca se sabe o que se passa na cabeça das pessoas, e oferecer oportunidades de externar esses sentimentos pode contribuir no desempenho delas. Bem-estar reflete-se em produtividade.
 
A pandemia do coronavírus gerou diversas mudanças nas relações sociais e o home office é uma delas, que pode se tornar uma realidade definitiva para muitas empresas nos próximos anos. Os colaboradores não devem, no entanto, ser deixados “à própria sorte”, mas acompanhados ainda mais de perto por seus líderes, que devem ser exemplo, motivação e inspiração no ambiente de trabalho. Se, no trabalho presencial, a posição de gestão já era de grande responsabilidade, agora, sem a convivência diária, torna-se ainda mais vital para o sucesso de qualquer empresa.

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