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Estudantes participam de Seminário sobre o MNU

O evento apresentou os resultados das pesquisas sobre o Movimento Negro Unificado de Pernambuco e ajudou os alunos do curso de História a compreenderem a diversidade étnico-racial brasileira
Assessoria de Comunicação Por: Melissa Fernandes 07/04/2017 - 15:43 - Atualizado em: 20/04/2017 - 15:48
Imagem mostra alunos durante seminário
Os estudantes adquiriram conhecimento sobre as experiências históricas e culturais dos negros no Brasil

Pensando em promover a inserção de estudantes do curso de Licenciatura em História em eventos que promovam aprendizado extraclasse, a Faculdade Joaquim Nabuco de São Lourenço da Mata, por meio da coordenadora Déborah Callender e do professor Augusto Neves, oportunizou aos alunos do primeiro e do terceiro períodos a participação no seminário “Movimento Negro Unificado em Pernambuco: Redes e estratégias na luta contra o racismo (1980-2000).  

A atividade, realizada no dia 6 de abril, foi promovida pelo Laboratório de História Oral e Imagem (LAHOI) e organizado pela professora Isabel Guillen, que é coordenadora do projeto. Na ocasião, foram apresentados os resultados das pesquisas realizadas no LAHOI, sobre o Movimento Negro Unificado de Pernambuco (MNU).

Para a coordenadora do curso de História da NABUCO, Déborah Callender, esta foi uma oportunidade para os estudantes adquirirem conhecimento e estimular a reflexão sobre as experiências históricas e produções culturais dos negros no Brasil e, em especial, no estado de Pernambuco. “Os debates sobre a História e cultura afro-brasileira e africana visam contribuir para a construção de uma sociedade mais justa, com igualdade de oportunidades e livre de preconceitos”, disse.

Entre os debates levantados, os discentes puderam acompanhar temas como:  Movimentos Negros em Pernambuco, imprensa negra e estratégias de luta; homossexuais negros e AIDS: as dificuldades e o papel da militância negra; A atuação feminina na imprensa negra de Pernambuco; O Acervo Documental do MNU na construção da terça negra; e Acervos documentais, memória e História.

Déborah disse ainda que a ampliação de conhecimento dessa temática contribui para uma mudança de mentalidade ao construir novas formas de compreender a diversidade étnico-racial brasileira. “A partir de uma relação de mais respeito entre os cidadãos, devemos entender a importância do continente africano para o Brasil e avançar na construção de um país mais justo e democrático”, concluiu a coordenadora da NABUCO.

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