Educação em Direitos humanos: uma fórmula que transforma

*Por Henrique Nascimento

Os Direitos Humanos foram instituídos no ano de 1948 a fim de garantir dignidade para todos os seres humanos após a II Guerra Mundial. As diretrizes estabelecidas a partir disso garantem, entre outras coisas, o direito à vida, o acesso à educação, alimentação, liberdade civil e de pensamento para todos, sem nenhuma distinção.

No entanto, garantir esses direitos em todos os países do mundo pode ser algo complicado. Para cuidar dessa situação a Organização das Nações Unidas tem seu Conselho de Segurança, que implementa ações para garantia dos Direitos Humanos e cuida das denúncias atribuídas a países que não cumprem o que deveria ser feito.

O que é educação em Direitos Humanos?

Uma das formas de implementar os Direitos Humanos pode ser feita ao adotar uma Educação em Direitos Humanos. Na área de Pedagogia, os profissionais são orientados a educar além do chamado conhecimento racional, afinal, o indivíduo é composto por outras esferas emocionais e sociais que podem ser trabalhadas durante o processo de aprendizagem

Uma educação em Direitos Humanos busca a mudança cultural através da introdução de ideais que prezam pela dignidade de todos os seres humanos. A cultura não deve ser entendida só como aquilo que é antigo e precisa ser preservado. É preciso entendê-la como algo em constante mudança e que ainda precisa ser transformado. Como por exemplo, aspectos da cultura que partem de uma herança histórica nacional e perpetuam o preconceito, a intolerância e a discriminação pela não aceitação das diferenças.

Como desenvolver uma educação em Direitos Humanos?

Todos os envolvidos, educadores e educandos, precisam compartilhar de uma educação em Direitos Humanos para que ela seja efetiva. Para isso, é preciso primeiramente que se conheça o que e quais são os Direitos Humanos. Logo após, o aprendizado precisa ser possibilitado através de uma noção de igualdade, desenvolvendo o cooperativismo e a solidariedade. Deve ser desenvolvido também o senso de responsabilidade e o senso crítico. Esse último será importante para entender, contestar e denunciar atitudes que não garantam o direito à vida.

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