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Dia Internacional das Mulheres e Meninas na Ciência: Conheça 3 cientistas negras brasileiras

Por: 10/02/2023 - 18:47 - Atualizado em: 11/02/2023 - 10:01
mulher negra e galega sorrindo
Sônia Guimarães é a primeira mulher negra a ser doutora em física do Brasil (Reprodução/Nasa)

Quem acha que o sonho de ser cientista é reservado somente aos homens, se engana. Isso porque, o comichão da curiosidade e pioneirismo também atravessam mulheres e meninas que, desde de pequenas, sonham em ser grandes cientistas. 

Ao longo do tempo e enfrentando diversas barreiras, esse desejo também foi fortalecido nas mentes de meninas e mulheres negras que perceberam em nomes como, Enedina Alves, a primeira engenheira negra no país, uma forte referência para almejar voos altos no mundo científico e majoritariamente branco e masculino.

Por isso, vamos embarcar nessa viagem de inspirações e conhecer 3 cientistas brasileiras. Confira! 


Maria Beatriz do Nascimento (1942), nasceu em Aracaju (SE), e migrou com seus dez irmãos e seus pais para o Rio de Janeiro, na década de 50. Formada em história na Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), com pós-graduação na Universidade Federal Fluminense (UFF), Beatriz dedicou sua vida para que a temática étnico-racial ganhasse visibilidade no Brasil. Foi responsável por formar um grupo de ativistas negras e negros chamado Grupo de Trabalho André Rebouças (GTAR), na Universidade Federal Fluminense, em meados dos anos 1983, almejando o envolvimento do corpo docente nos estudos sobre África.


 

Sonia Guimarães (1957) é a primeira mulher negra do Brasil a ser doutora em física e a primeira a lecionar no Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA), tendo ingressado em 1993, quando a instituição ainda não aceitava mulheres como estudantes. Sua vida é literalmente quebrar barreiras! 

 

A gaúcha Katemari Rosa é formada em física pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), mestre em filosofia e em história das ciências pela Universidade Federal da Bahia (UFBA), e doutora em Ciências pela Universidade de Columbia, em Nova York. Ao reparar no racismo dentro de seu campo de atuação iniciou, em 2015, a pesquisa “Contando nossa história: negras e negros nas ciências, tecnologias e engenharias no Brasil”, com o intuito de criar um banco de histórias de negros e negras cientistas brasileiros. Atualmente é professora na Universidade Federal de Campina Grande (UFCG).

Quer conhecer mais cientistas negras brasileiras? Então, acesse o livro de passatempo Cientistas Negras Brasileiras - Volume 1 para saber quais são as transformações tocadas por elas. Aproveite e deixe seu comentário, vamos conversar!

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