Escrito por Maya Santos
Em geral, falamos de proatividade no mercado de trabalho, mas é possível identificar perfis proativos também nas salas de aula. No entanto, a linha pode ser tênue, uma vez que se passar do limite o estudante passa de proativo para o “chato do rolê”.
A proatividade é a capacidade de enxergar além, se antecipar aos problemas. Com isso, pensar em possíveis soluções, resultando em uma performance ágil e competente, o que pode ser uma vantagem em relação às outras pessoas.
O limite está na forma em que você expressa suas atitudes para não ser visto como pedante, arrogante ou coisa pior pelos colegas. Para fugir do título de “chato-ativo” e ser notado como um estudante participativo, basta demonstrar seus interesses de forma menos incisiva. Veja três exemplos:
Pense de maneira criativa
Para desenvolver a proatividade de forma positiva, é indispensável pensar fora da caixa. Pessoas com este perfil sempre buscam soluções criativas e simples para resolver problemas ou trazer melhoria a alguma atividade.
Tentar antes, perguntar depois
Diante de uma dúvida ou desafio, pessoas com perfil reativo apenas reagem à situação, sem considerar uma forma de resolvê-la, mesmo que a solução seja óbvia. Ao contrário deste comportamento, pessoas proativas pensam “poxa, eu não sei isso, mas posso pesquisar e aprender, mas se eu ainda não conseguir eu pergunto”
Compartilhe seu conhecimento
Ao invés de colecionar desafetos na sala de aula e receber fama de “chato-ativo” ou de sabichão, compartilhe seu conhecimento de forma humilde e honesta com a turma. Assim, sem se gabar, e com compreensão das limitações de cada colega em sala, o convívio fica melhor e a quantidade de pessoas aprendendo um determinado assunto também.
Ações como essas podem contribuir para a melhor interação em classe, assim o estudante desenvolve uma das habilidades mais relevantes para o mercado de trabalho. Segundo o Guia Tendências de RH 2021, desenvolvido pela Catho com 500 empresas, recrutadores buscam perfis proativos, sobretudo nesse novo momento em que a atuação pode ser híbrida ou completamente remota. Então, porque não mudar a forma de agir e desenvolver suas habilidades de uma maneira mais interessante para você e seus colegas? Fica a dica!
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