Por Aline Malta
O Autismo, também conhecido como Transtorno do Espectro Autista (TEA), é uma adversidade que causa problemas no desenvolvimento da linguagem, nos processos de comunicação, na interação e no comportamento social da criança. Um estudo divulgado pelo CDC (Center of Deseases Control and Prevention), órgão ligado ao governo dos Estados Unidos, revela que a cada 100 crianças, 1 nasce com a síndrome. Os dados revelam que o número de crianças no mundo com o TEA só aumenta e no Brasil, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), o número passa de dois milhões.
Causas
Quanto antes o Autismo for diagnosticado melhor, pois suas causas ainda são incertas, mas, o paciente pode ser trabalhado, reabilitado, modificado e tratado para que ele possa ser adequado melhor no convívio social.
Por mais que as causas do Autismo não sejam conhecidas, os cientistas sugerem que alguns fatores desempenham papéis importantes no desenvolvimento do transtorno.
Fatores de risco
- Gênero: Crianças do sexo masculino são mais propensos a terem Autismo.
- Genética: Cerca de 20% das crianças que possuem Autismo também possuem outras condições genéticas, como Síndrome de Down, Esclerose Tuberosa, entre outras;
- Pais mais velhos: A ciência diz que, quanto mais velho alguém ter um filho, mais riscos as crianças tem de desenvolver algum tipo de problema, e com o Autismo não é diferente;
- Parentes autistas: Caso a família já possua histórico de Autismo, as chances de alguém também possuir aumentam;
Características
- Ter dificuldade para se concentrar;
- Fica assustado quando tem muita gente falando;
- Não controla bem as funções motoras;
- Gosta de comer sempre as mesmas comidas;
- Tem dificuldade para se concentrar;
- É muito apegado com os brinquedos;
- Tem dificuldade para se vestir sozinho;
Diagnóstico
Até o momento não há nenhum exame específico para ser diagnosticado essa deficiência, por isso, como o Autismo é um transtorno que afeta a linguagem e a interação social, a criança que possui precisa ser analisada por um grupo de pessoas e profissionais que convivem com ela, incluindo pediatra, psicólogos, professores e os pais;
Tratamento
Não existe cura para o Autismo, mas um conjunto de tratamentos precoce como terapia ocupacional, psicólogos, pedagogos, fisioterapeutas e medicamentos apropriados melhora a qualidade de vida das pessoas com o espectro do Autismo.
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