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5 livros antirracistas para educação infantil

Por: 03/04/2023 - 14:16 - Atualizado em: 03/04/2023 - 16:29
Representação de pessoas negras eleva a autoestima (Pexels)
Bem antes da alfabetização, as crianças já aprendem e desenvolvem a linguagem a partir da leitura em voz alta feita pelos adultos. Ou seja, desde as primeiras interações do bebê, elas criam diferentes experiências com a língua. As pesquisadoras Ana Teberosky e Angélica Sepúlveda, da Universidade de Barcelona, escreveram o artigo “Aprender a partir da leitura em voz alta do adulto”, que trata dessa perspectiva de aprendizado e a importância do adulto nesse processo. 
 
“Os livros ajudam não só na aquisição da linguagem oral como também na escrita, e não apenas na compreensão da leitura, como também na produção”, explica a pesquisadora. Quando falamos sobre educação antirracista a premissa de leitura é a mesma, sobretudo nos dias atuais, que dispomos de mais literatura alinhada ao debate racial mesmo para crianças pequenas, dentro ou fora da sala de aula.   
 
Agora, veja as sugestões de livros para os pequenos e pequenas aprenderem, de forma leve e divertida, desde a infância sobre pautas raciais:
 
1. AMORAS
 
SINOPSE 
Com escrita do cantor e compositor Emicida, Amora é uma obra vencedora do Prêmio Jabuti, traduzida e publicada em diversos países. Na música “Amoras”, Emicida canta: “Que a doçura das frutinhas sabor acalanto/ Fez a criança sozinha alcançar a conclusão/ Papai que bom, porque eu sou pretinha também”. E é a partir desse rap que um dos artistas brasileiros mais influentes da atualidade cria seu primeiro livro infantil e mostra, através de seu texto e das ilustrações de Aldo Fabrini, a importância de nos reconhecermos no mundo e nos orgulhamos de quem somos — desde criança e para sempre.
 
 
2. O PEQUENO PRÍNCIPE PRETO
 
SINOPSE 
Na história escrita por Rodrigo França, em um minúsculo planeta, vive o Pequeno Príncipe Preto. Além dele, existe apenas uma árvore Baobá, sua única companheira. Quando chegam as ventanias, o menino viaja por diferentes planetas, espalhando o amor e a empatia.
 
O texto é originalmente uma peça infantil que já rodou o país inteiro. Agora, Rodrigo França traz essa delicada história no formato de conto, presenteando o jovem leitor com uma narrativa que fala da importância de valorizarmos quem somos e de onde viemos - além de nos mostrar a força de termos laços de carinho e afeto. Afinal, como diz o Pequeno Príncipe Preto, juntos e juntas todos ganhamos.
 
 
3. SINTO O QUE SINTO: E A INCRÍVEL HISTÓRIA DE ASTA E JASER
 
SINOPSE
 
Mesmo para os adultos, lidar com os sentimentos nem sempre é fácil. Isso é o que Dan, personagem principal dessa história, percebe ao longo de seu dia, enfrentando diferentes situações que o fazem ter de encarar uma mistura bastante diversa de sentimentos. E à noite, já em casa e quase pronto para ir dormir, Dan ouve uma história muito especial de seu avô sobre seus ancestrais. O livro de estreia de Lázaro Ramos na Carochinha Editora tem como objetivo ajudar as crianças a entender que é normal sentir raiva, alegria, orgulho, tudo ao mesmo tempo. Aprender a identificar e a nomear tais sentimentos é muito importante para o desenvolvimento emocional do ser humano. Além disso, a obra mostra a importância de se valorizar a nossa ancestralidade.
 
 
4. "EI VOCÊ!": UM LIVRO SOBRE CRESCER COM ORGULHO DE SER NEGRO
 
SINOPSE
Com escrita de Dapo Adeola, e tradução de Stefano Volp, o livro  "Ei Você!": Um livro sobre crescer com orgulho de ser negro, já anuncia em seu título seu objetivo. Indicado para ler a partir dos 4 anos, o livro em prosa delicada e com ilustrações feitas por dezenove artistas diferentes, celebra a vida e o crescimento das crianças negras de todo o mundo, apontando caminhos de esperança para o futuro e empoderando uma nova geração de sonhadores.
 
 
5. MEU CRESPO É DE RAINHA
 
SINOPSE
 
Um livro para ser lido em voz alta, indicado para crianças a partir de três anos de idade - e também mães, irmãs, tias e avós - se orgulhar de quem são e de seu cabelo 'macio como algodão' e 'gostoso de brincar'. Para as garotas negras, o peso pode ser ainda maior pela falta de representatividade na mídia e na cultura popular e pelo excesso de referências eurocêntricas, de pele clara e cabelos lisos. Nesse sentido, Meu crespo é de rainha é um livro que enaltece a beleza dos fenótipos negros, exaltando penteados e texturas afro, serve de referência à garota que se vê ali representada e admirada. Escrito por Bell Hooks, o livro foi originalmente publicado em 1999, em forma de poema rimado e ilustrado. 
 
 
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