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Assistência social: uma jornada pela garantia de direitos

Profissional atua amparando, integrando e reabilitando pessoas em situações de risco
Por: Katarina Bandeira 01/11/2017 - 16:19
Assistente social tem a função de garantir o cumprimento dos direitos dos cidadãos de uma sociedade. Foto: Pixabay
Assistente social tem a função de garantir o cumprimento dos direitos dos cidadãos de uma sociedade. Foto: Pixabay

Assegurar os direitos de uma população que muitas vezes não está ciente das próprias garantias. Esta é a principal função de quem escolhe trabalhar com assistência social. Parece uma trilha fácil, analisar e promover políticas públicas com foco na solução de problemas que diversas vezes estão estampados no dia a dia das comunidades. Porém, operar políticas sociais de forma crítica e comprometida, em um país onde mais de 55 milhões de pessoas vivem na linha da pobreza é uma tarefa árdua que necessita de um posicionamento abrangente e firme.

O que faz um assistente social?

Se fosse para explicar de forma simples poderíamos dizer que o assistente social tem a função de garantir o cumprimento dos direitos dos cidadãos de uma sociedade. É responsabilidade dele pensar, planejar e promover políticas públicas para prevenir ou solucionar problemas  ligados à habitação, emprego, educação e saúde. Isso garante assistência à pessoas que estão em situação de vulnerabilidade social ou que tiveram seus direitos violados por ocorrência de casos de abandono, uso de drogas, abuso sexual, entre outros.

A intenção é que o profissional seja capaz de entender e analisar as dinâmicas sociais, percebendo tanto indivíduos em dificuldade, quanto suas comunidades. Desse jeito, é possível pensar em formas de melhorar a vidas dos cidadãos, tanto através de instituições públicas, quanto privadas.

Assistência Social para todos

A assistência social faz parte do chamado tripé da Seguridade Social, juntamente com a previdência e a saúde. Ela é gratuita ou seja, deve atender a todos que necessitarem de seu suporte, sendo um dever do Estado prover condições de cidadania para todos, tendo o assistente social agindo como um agente ativo dessa promoção.

No Brasil, cerca de 18 milhões de pessoas, das 55 citadas no início do texto, vivem em extrema pobreza. Esses dados estão presentes no estudo realizado pela Abrinq, em 2016,  com o tema Cenário da Infância e Adolescência no Brasil para 2017, que também destaca números de domicílios sem acesso a água (17,15%) e esgotamento sanitário (32,94%), além da quantidade de denúncias recebidas pelo Disque 100, em 2015, que ultrapassaram 153 mil registros de violações de direitos contra crianças e adolescentes em todo o país. Encontrar soluções para reverter esses números é um dos desafios do profissional formado em Serviço Social.

Mercado de trabalho

Mas com tanta gente precisando de ajuda quais são as áreas de atuação que o estudante pode pensar em seguir?  A maioria dos profissionais da área se concentra no setor público, sendo empregado via concurso, mas também pode-se atuar em setores privados e até mesmo no exterior. Entre as opções para concursados estão escolas, administrações municipais, estaduais e federais, serviços de proteção judiciária, entre outras redes de serviços sociais do governo e até hospitais.

No setor privado o caminho acadêmico é um dos mais procurados, assim como o trabalho em entidades filantrópicas. Para quem busca reconhecimento internacional, também é possível trabalhar dentro ou fora do país, com refugiados, mas neste caso é preciso que o assistente saiba lidar com problemas sociais de outros países.

Em qualquer uma dessas áreas de atuação é necessário que o profissional tenha um conhecimento aprofundado dos princípios democráticos, sempre lembrando de atuar em prol da equidade e da universalização de acesso a bens e serviços, além de seguir os princípios do código de ética da Assistência Social.


 

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